Durante o exercício físico ocorrem mudanças cardiovasculares para atender as demandas metabólicas dos músculos envolvidos e para o requerimento de oxigênio. O exercício provoca inicialmente um aumento na frequência cardíaca proporcional à sua intensidade, até se estabilizar. O volume sistólico também aumenta, portanto, o gasto cardíaco é aumentado para assegurar aos tecidos o aporte suficiente de oxigênio e de nutrientes. O exercício aumenta a diferença arteriovenosa de oxigênio porque o músculo aumenta seu consumo, que pode chegar até três vezes sobre os valores de repouso. Também existe uma redistribuição do fluxo sanguíneo mediada pelo sistema nervoso simpático, que aumenta nos locais de maior necessidade, como os músculos ativos onde há vasodilatação, e diminui nos rins, no fígado, no estômago e nos intestinos, onde ocorre vasoconstrição. Durante um exercício de resistência a pressão arterial sistólica aumenta, até o ponto em que começa a cair pela diminuição da resistência periférica. A pressão arterial diastólica não se modifica de forma substancial. No exercício resistido existe aumento importante da pressão arterial devido a subida brusca da pressão intratorácica. "Mcardle,Powers,Guyton"
fonte: http://apps.xlsistemas.com/
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