Pesquisa publicada na revista científica Archives of Internal Medicine analisou 500 indivíduos com mais de 50 anos que praticavam corrida, durante um período de 20 anos e comparou a saúde e bem-estar físico desses participantes com um grupo similar de não-corredores.
Após 19 anos, os pesquisadores identificaram que 34% dos idosos que não corriam haviam morrido comparados com apenas 15% entre os que corriam com freqüência.
Também foi observado que ambos os grupos passaram a ter mais deficiências físicas com o passar dos anos, mas o início destas deficiências começou 16 anos mais tarde para aqueles que praticavam a corrida.
“O estudo tem uma mensagem que incentiva o exercício. Se você precisa escolher uma coisa para fazer as pessoas ficarem mais saudáveis enquanto envelhecem, seria o exercício aeróbico”, afirmou o professor James Fries, principal autor do estudo.
Além de diminuir o batimento cardíaco e as mortes relacionadas com problemas arteriais, a prática da corrida também foi associada com uma redução no número de mortes prematuras causadas por doenças neurológicas, câncer e infecções.
Os pesquisadores analisaram ainda os possíveis danos que correr com freqüência poderia causar nos idosos, como problemas nos ossos ou juntas. No entanto, a pesquisa sugere que não encontrou provas de que os idosos corredores tinham mais chances de sofrer com osteoporose ou problemas no joelho do que os não-corredores.
Archives of Internal Medicine. Janeiro. 2009.
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